quinta-feira, 23 de julho de 2015

SS-18 SATAN

SS-18 SATAN

Desenvolvido em 1975, é um míssil balístico lançado a partir de bases no solo. A propulsão é feita em três estágios e a ogiva é formada por outras 21 menores, o que lhe dá poder de fogo para destruir alvos considerados muito "pesados"
Atualmente estão ao serviço nas Tropas de Mísseis Estratégicos mais de 154 R-36 de várias modificações e anos de fabricação. E continuarão no serviço pelo menos até 2016, mas depois até 2020 poderão vir a ser usados para lançamentos comerciais. 

Os R-36M2, SS-18 Satan, na denominação da Otan, levam cada um dez até 14 ogivas nucleares cada uma de 1 megaton ou uma ogiva única de 10 megatons capaz de destruir grande parte de uma cidade como o Rio de Janeiro sozinha, tendo de 11 mil a 16 mil quilômetros de alcance, e são o principal elemento da força de ataque russa até a entrada em operação do SS-25 e SS-27, conta com 200 mísseis desse tipo aproximadamente.
O ministro da Defesa deu indícios de que os especialistas russos trabalharão no prolongamento da durabilidade dos mísseis. "A realização deste programa permitirá manter em estado de combate os sistemas R-36M2 até 2016", disse Ivanov.
Os mísseis de ogivas múltiplas devem ser proibidos pelo tratado russo-americano Start-II, que nunca foi ratificado.
  
A primeira variante desenvolvida do SS-18 chamada de Variante 1, tinha um único grande véiculo de reentrada, capaz de levar uma ogiva de 18 megatons ou de até 25 megatons com alcance de até 13.000km.
Os testes inciaram-se em outubro de 1972, tendo sido finalizado os trabalhos em 1973, foram construídos 550 misseis aprox. dessa variante até 1977.
A Segunda variante do SS-18 chamada de variante 2, tinha sistema MIRV com 8 ogivas, tendo cada ogiva até 1.5 megatons de potencia, com alcance de até 11.000km.
Os trabalhos de desenvolvimento inciaram-se em 1973, tendo sido operacionalizado em 1975, foram construídos 500 misseis aprox. dessa variante.
A terceira variante teve seu desenvolvimento iniciado em julho de 1978, tendo sido operacionalizado em 1980, tendo sistema MIRV de múltiplas ogivas, tendo alcance de incríveis 16.000km, tendo sido produzidas 350 misseis aprox.

A Quarta variante do SS-18, teve seu início de desenvolvimento inciado em 1976, tendo sido operacionalizada em 1979, tendo recebido uma série de melhoramentos na avionia embarcada e na eletronica embarcada tornando o missel muito mais preciso e seguro.
O seu alcance foi mantido, mas o número de ogivas do sistema MIRV foi reduzido para 8 ogivas, sendo produzidos 300 misseis aprox.
A Quinta variante, desenvolvida em 1979 e operacionalizada em 1980, tinha capacidade de levar até 14 ogivas em seu sistema MIRV, tendo sido produzidos mais de 120 misseis desse tipo, tendo seu alcance mantido em 16.000km e sendo construídos 250 misseis aprox.
A Sexta variante, chamada de SS-18 “ Voivode”, teve sua precisão aumentada em muito, tendo sido reduzida o número de ogivas múltiplas para 10, cada uma com potencia de até 1 megatom.
Teve seu desenvolvimento inciado em 1979, sendo operacionalizado em 1980, sendo construídos 250 misseis aprox.
Ainda em 1989 foi desenvolvida outra variante do SS-18 “Voivode” que tem a capacidade de levar uma ogiva de até 20 megatons, sendo operacionalizado em 1991. 

Uma parte dos SS-18 SATAN em variantes mais antigas serão utlizados para a exploração comercial que está a cargo da corporação espacial internacional Kosmotrans, envolvendo as empresas e organizações da Rússia e da Ucrânia que criaram o foguete R-36 e se responsabilizam pela sua manutenção.
As Tropas Espaciais começaram os preparativos para o lançamento no segundo trimestre do ano em curso do lançador Dnepr, versão convertida do míssil balístico intercontinental de grande porte R-36M2 Voevoda, ou SS-18 Satan, de acordo com os padrões da OTAN. Prevê-se colocar em órbita ao mesmo tempo 15 satélites do Egito, Arábia Saudita, Rússia e EUA. A data concreta de lançamento será acordada durante a preparação das infra-estruturas terrestres, do foguete e dos satélites propriamente ditos, explicou a Agência Espacial Russa.

O primeiro R-36M2, na sua versão foguete civil Dnepr levantou vôo do cosmódromo de Baikonur em 1999, seguido por outros três lançamentos, tendo no total sido colocados em órbitas mais de 20 satélites.
"A utilização dos mísseis balísticos intercontinentais fora de serviço para a colocação comercial em órbita de satélites e de outras cargas científicas acabou por se tornar um negócio bastante lucrativo no mercado mundial de lançamentos" - diz o responsável da Agência Federal Espacial, Anatoli Perminov. -
"É de assinalar que se trata de uma vantagem dupla ou mesmo tripla. Livramo-nos dos mísseis em excesso, os quais devem ser liquidados no âmbito do Acordo de Liquidação de Armamentos Ofensivos, aproveitando os resultados de cada lançamento para formar a ideia do estado em que se encontram os mísseis que continuam estar ao serviço. Claro que pela colocação em órbita de cargas úteis faturamos dinheiro, o que permite manter a produção espacial e a infra-estruturas de cosmódromos". 

 Estes mísseis são 100% seguros, como qualquer arma de combate, e possuem uma elevada capacidade de carga (até 9 toneladas para colocação em órbita baixa e de até 3 toneladas para a colocação em órbita alta, ou seja, de 300-800 km). Quer dizer, pode ser utilizado para o lançamento de qualquer tipo de satélite. Os custos do lançamento também são baixos.
O míssil foi fabricado ainda na URSS e, por isso, hoje o preço comercial é muito relativo. Os dois primeiros segmentos e os propulsores do míssil não necessitam de qualquer remodelação. No terceiro é modernizado apenas um dos blocos do sistema de comando.
Até há pouco, o Dnepr costumava colocar em órbita simultaneamente vários satélites de classe leve. Agora tem que resolver a tarefa de colocar em órbita artefatos com dimensões de até 5,3 metros de comprimento e 2-3 toneladas de peso. Para garantir o alto nível de segurança, será mantida a carenagem original. 







Nao é atoa que os EUA nao cutuca a Russia

INFOTECNOGAME 2015


Terceira Guerra Mundial

Terceira Guerra Mundial

Uma  guerra provocada unilateralmente pelos EUA com a cumplicidade da Europa. O alvo Principal a Rússia e, indiretamente  a china. O pretexto e a Ucrânia.

  Tudo leva a crer que está em preparação a terceira guerra mundial, se entendermos por “mundial” uma guerra que tem o seu teatro principal de operações na Europa e se repercute em diferentes partes do mundo. É uma guerra provocada unilateralmente pelos EUA com a cumplicidade ativa da Europa. O seu alvo principal é a Rússia e, indiretamente, a China. O pretexto é a Ucrânia. Num raro momento de consenso entre os dois partidos, o Congresso dos EUA aprovou no passado dia 4 de dezembro a Resolução 758 que autoriza o Presidente a adotar medidas mais agressivas de sanções e de isolamento da Rússia, a fornecer armas e outras ajudas ao governo da Ucrânia e a fortalecer a presença militar dos EUA nos países vizinhos da Rússia. A escalada da provocação à Rússia tem vários componentes que, no conjunto, constituem a segunda guerra fria. Nesta, ao contrário da primeira, a Europa é um participante ativo, ainda que subordinado aos EUA, e assume-se agora a possibilidade de guerra total e, portanto, de guerra nuclear. Várias agências de segurança fazem planos já para o Day After de um confronto nuclear.

 Os componentes da provocação ocidental são três: sanções para debilitar a Rússia; instalação de um governo satélite em Kiev; guerra de propaganda. As sanções são conhecidas, sendo a mais insidiosa a redução do preço do petróleo, que afeta de modo decisivo as exportações de petróleo da Rússia, uma das mais importantes fontes de financiamento do país. O orçamento da Rússia para o próximo ano  foi elaborado com base no preço do petróleo à razão de 100 dólares por barril. A redução do preço combinada com as outras sanções e a desvalorização do rublo agravarão perigosamente o déficit orçamental. Esta redução trará o benefício adicional de criar sérias dificuldades a outros países considerados hostis (Venezuela, Irã e Equador). A redução é possível graças ao pacto celebrado entre os EUA e a Arábia Saudita, nos termos do qual os EUA protegem a família real (odiada na região) em troca da manutenção da economia dos petrodólares (transações mundiais de petróleo denominadas em dólares), sem os quais o dólar colapsa enquanto reserva internacional e, com ele, a economia dos EUA, o país com a maior e mais obviamente impagável dívida do mundo.

O segundo componente é o controle total do governo da Ucrânia de modo a transformar este país num estado satélite. O respeitado jornalista Robert Parry (que denunciou o escândalo do Irã-contra) informa que a nova ministra das finanças da Ucrânia, Natalie Jaresko, é uma ex-funcionária do Departamento de Estado, cidadã dos EUA, que obteve cidadania ucraniana dias antes de assumir o cargo. Foi até agora presidente de várias empresas financiadas pelo governo norte-americano e criadas para atuar na Ucrânia. Agora compreende-se melhor a explosão, em fevereiro passado, da secretária de estado norte-americana para os assuntos europeus, Victoria Nulland: “Fuck the EU”. O que ela quis dizer foi: “Raios! A Ucrânia é nossa. Pagamos para isso”.

O terceiro componente é a guerra de propaganda. Os grandes media e seus jornalistas estão a ser pressionados para difundirem tudo o que legitime a provocação ocidental e ocultarem tudo o que a questione. Os mesmos jornalistas que, depois dos briefings nas embaixadas dos EUA e em Washington, encheram as páginas dos seus jornais com a mentira das armas de destruição massiva de Saddam Hussein, estão agora a enchê-las com a mentira da agressão da Rússia contra a Ucrânia. Peço aos leitores que imaginem o escândalo mediático que ocorreria se se soubesse que o Presidente da Síria acabara de nomear um ministro iraniano a quem dias antes concedera a nacionalidade síria. Ou que comparem o modo como foram noticiados e analisados os protestos em Kiev em fevereiro passado e os protestos em Hong Kong das últimas semanas. Ou ainda que avaliem o relevo dado à declaração de Henri Kissinger de que é uma temeridade estar a provocar a Rússia. Outro grande jornalista, John Pilger, dizia recentemente que, se os jornalistas tivessem resistido à guerra de propaganda, talvez se tivesse evitado a guerra do Iraque em que morreram até ao fim da semana passada 1.455.590 iraquianos e 4801 soldados norte-americanos. Quantos ucranianos morrerão na guerra que está a ser preparada? E quantos não-ucranianos?

Estamos em democracia quando 67% dos norte-americanos são contra a entrega de armas à Ucrânia e 98% dos seus representantes votam a favor? Estamos em democracia na Europa quando países da UE membros da NATO podem estar a ser conduzidos, à revelia dos cidadãos, a travar uma guerra contra a Rússia em benefício dos EUA, ou quando o parlamento europeu segue nas suas rotinas de conforto enquanto a Europa está a ser preparada para ser o próximo teatro de guerra, e a Ucrânia, a próxima Líbia?

As razões da insanidade


 Para entender o que se está a passar é preciso ter em conta dois fatos: o declínio dos EUA enquanto país hegemônico; o negócio altamente lucrativo da guerra. O declínio do poder econômico-financeiro é cada vez mais evidente. Depois do 11 de Setembro de 2001, a CIA financiou um projeto chamado “projeto profecia” destinado a prever possíveis novos ataques aos EUA a partir de movimentos financeiros estranhos e de grande envergadura. Sob diferentes formas, esse projeto tem continuado, e um dos seus participantes prevê o próximo crash do sistema financeiro com base nos seguintes sinais: a Rússia e a China, os maiores credores dos EUA, têm vindo a vender os títulos do tesouro e em troca têm vindo a adquirir enormes quantidades de ouro; estranhamente, este títulos têm vindo a ser comprados em grandes quantidades por misteriosos investidores belgas e muito acima da capacidade deste pequeno país (especula-se se o próprio banco de reserva federal não estará envolvido nesta operação); aqueles dois países estão cada vez mais a usar as suas moedas e não os petrodólares nas transações de petróleo (todos se recordam que Saddam e Kadafi  procuraram usar o euro e o preço que pagaram pela ousadia); finalmente, o FMI (o cavalo de Troia) prepara-se para que o dólar deixe de ser nos próximos anos a moeda de reserva e seja substituída por uma moeda global, os SDR (special drawing rights).

Para os autores do projeto profecia, tudo isto indica que um ataque aos EUA está próximo e que para este se defender tem de manter os petrodólares a todo o custo, assegurando o acesso privilegiado ao petróleo e ao gás, tem de conter a China e tem de debilitar a Rússia, idealmente provocando a sua desintegração, tipo Jugoslávia. Curiosamente, os “especialistas” que vêem na venda da dívida uma atitude hostil por parte de potências agressoras são os mesmos que aconselham os investidores norte-americanos a procederem da mesma maneira, isto é, a desfazerem-se dos títulos, a comprar moedas de ouro e a investirem em bens sem os quais os humanos não podem viver: terra, água, alimentos, recursos naturais, energia.

Transformar os sinais óbvios de declínio em previsões de agressão visa justificar a guerra como defesa. Ora a guerra é altamente lucrativa devido à superioridade dos EUA na condução da guerra, no fornecimento de equipamentos e nos trabalhos de reconstrução. E a verdade é que, como escreveu Howard Zinn, os EUA têm estado permanentemente em guerra desde a sua fundação. Acresce que, ao contrário da Europa, a guerra nunca será travada em solo norte-americano, salvo, claro, o caso de guerra nuclear. Em 14 de Outubro de 2014, o New York Times divulgava o relatório da CIA sobre o fornecimento clandestino e ilegal de armas e financiamento de guerras nos últimos 67 anos em muitos países, entre eles, Cuba, Angola e Nicarágua. Esta notícia serviu para que Noam Chomsky dissesse em “The Laura Flanders Show” que aquele documento só podia ter o seguinte título: “Yes, we declare ourselves to be the world´s leading terrorist state. We are proud of it” (“Sim, declaramos que somos o maior estado terrorista do mundo e temos orgulho nisso”).

Um país em declínio tende a tornar-se caótico e errático na sua política internacional. Immanuel Wallerstein refere que os EUA se transformaram num canhão descontrolado (a loose canon), um poder cujas ações são imprevisíveis, incontroláveis e perigosas para ele próprio e para os outros. A consequência mais dramática é que esta irracionalidade se repercute e intensifica na política dos seus aliados. Ao deixar-se envolver na nova guerra fria, a Europa, não só atua contra os seus interesses econômicos, como perde a relativa autonomia que tinha construído no plano internacional depois de 1945. A Europa tem todo o interesse em continuar a intensificar as suas relações comerciais com a Rússia e em contar com esta como fornecedora de petróleo e gás. As sanções contra a Rússia podem a vir a afetar mais a Europa que a Rússia. Ao alinhar-se com o militarismo da OTAN onde os EUA têm total preponderância, a Europa põe a economia europeia ao serviço da política geoestratégica dos EUA, torna-se energeticamente mais dependente dos EUA e dos seus estados satélites, perde a oportunidade de se expandir com a entrada da Turquia na União Europeia. E o mais grave é que esta irracionalidade não é o mero resultado de um erro da avaliação dos interesses dos europeus. É muito provavelmente um ato de sabotagem por parte das elites neoconservadoras europeias no sentido de tornar a Europa mais dependente dos EUA, tanto no plano energético e econômico, como no plano militar.

Por isso, o aprofundamento do envolvimento na OTAN e o tratado de livre comércio entre a UE e os EUA (parceria trans atlântica de investimento e comércio) são os dois lados da mesma moeda. 

Pode argumentar-se que a nova guerra fria, tal como a anterior, não conduzirá a um enfrentamento total. Mas não esqueçamos que a primeira guerra mundial foi considerada, quando começou, uma escaramuça que não duraria mais de uns meses. Durou quatro anos e custou entre 9 e 15 milhões de mortos.  

Termino por aqui, e se tiveres uma ideia acerca do assunto comente!!!

INFOTECNOGAME 2015

 

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Nao confie no Tor

Não confie mais no navegador Tor pois você vai se Foder

A deep web é um espaço em que usuários podem falar o que der na telha, sem medo, graças ao anonimato garantido por ferramentas como o navegador Tor. 

Ser um ciber-criminoso é difícil. Quando você atinge certo nível de notoriedade, um monte de agências de segurança com fundos o suficiente pode estar na sua cola. Alguns podem pensar que o poder de uma tecnologia de anonimato e cripto grafia como o Tor pode ser o bastante para dar uma segurada nos tiras. Mas eles estão errados.

O veterano da Deep Web Nachash deu nos alguns concelhos acerca do assunto.

 Como consegui não ser derrubado, sou um dos poucos qualificados a instruir outras pessoas à respeito de serviços ocultos e segurança, simplesmente porque tenho mais experiência real na operação destes serviços [sites da deep web] que o usuário médio do Tor, escreveu Nachash.

 Se você confia somente no Tor para se proteger, você vai se foder e gente como eu rirá de você.

Primeira dica é não misturar sua identidade da deep web com a sua verdadeira. Não trabalhe “do porão de sua mãe ou qualquer lugar associado normalmente com você” e “não fale sobre os mesmos assuntos usando diversas identidades e tome medidas para alterar a forma como você escreve”, diz Nachash.
A prática de manter identidades separadas é conhecida como “compartimentação”, e é onde muitas vezes os ciber-criminosos falham. O suposto criador do Silk Road 2 preso como parte da Operation Onymous registrou o servidor do site com seu email pessoal. Isto é semelhante ao erro cometido por Ross Ulbrich, o recém-condenado dono do primeiro Silk Road: ele assinou uma mensagem que fazia propaganda do site com uma conta do Gmail que incluía seu nome verdadeiro.

Em seguida, Nachash escreve, “Nunca mantenha registros de qualquer comunicação. Se você for pego e tiver logs de conversas, os tiras os usarão para prender outras pessoas”. É provável que estes registros, caso sejam incriminadores, sejam usados contra você. Isto foi exatamente o que aconteceu com Ulbrich: haviam registros de muitos chats entre ele e seus parceiros armazenados em seu notebook, e além disso, ele tinha um diário de suas atividades ilegais.

Ao utilizar chats, tente deixar rastros de desinformação, continua Nachash. “Caso você seja pegando conversa fiada, certifique-se de incluir dados falsos sobre si mesmo e sua vida”. Isso para que não seja possível traçar um perfil seu que ajudaria a lhe encontrar.
Este foi um conselho que o hacktivista Jeremy Hammond não seguiu: ao falar com “Sabu”, um integrante do grupo hacker LulzSec, que nesta altura trabalhava como informante do FBI, Hammond deu indícios de seu estilo de vida, como por exemplo o fato de que costumava reviravar lixeiros. Registros indicam que isto ajudou o FBI a capturá-lo.

Mesmo que você chegue a esse ponto, e comece a ganhar grana na deep web, não deve sair por aí ostentando seu dinheiro. “Levar uma vida que está além das suas possibilidades é um alerta que leva a investigações financeiras e por fraude”, escreve Nachash.
Resumindo, “se você confia somente no Tor para se proteger, você vai se foder e gente como eu rirá de você”.
Ou, em outras palavras, a tecnologia não é algo à prova de falhas: se você quer seguir online sem revelar sua identidade, tem que separar por completo suas múltiplas vidas, e seguir uma série de outras regras não-técnicas. Se você não fizer isso, vai ser pego, não importa debaixo de quanta cripto grafia você esteja.

                                                    E VOCÊ SOMENTE USA O TOR?
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