SS-18 SATAN
Desenvolvido em 1975, é um míssil balístico lançado a partir de bases no
solo. A propulsão é feita em três estágios e a ogiva é formada por
outras 21 menores, o que lhe dá poder de fogo para destruir alvos
considerados muito "pesados"
Atualmente estão ao serviço nas Tropas de Mísseis Estratégicos mais de 154 R-36 de várias modificações e anos de fabricação. E continuarão no serviço pelo menos até 2016, mas depois até 2020 poderão vir a ser usados para lançamentos comerciais.
Atualmente estão ao serviço nas Tropas de Mísseis Estratégicos mais de 154 R-36 de várias modificações e anos de fabricação. E continuarão no serviço pelo menos até 2016, mas depois até 2020 poderão vir a ser usados para lançamentos comerciais.
Os R-36M2, SS-18 Satan, na denominação da Otan, levam cada um dez até 14 ogivas nucleares cada uma de 1 megaton ou uma ogiva única de 10 megatons capaz de destruir grande parte de uma cidade como o Rio de Janeiro sozinha, tendo de 11 mil a 16 mil quilômetros de alcance, e são o principal elemento da força de ataque russa até a entrada em operação do SS-25 e SS-27, conta com 200 mísseis desse tipo aproximadamente.
O ministro da Defesa deu indícios de que os especialistas russos trabalharão no prolongamento da durabilidade dos mísseis. "A realização deste programa permitirá manter em estado de combate os sistemas R-36M2 até 2016", disse Ivanov.
Os mísseis de ogivas múltiplas devem ser proibidos pelo tratado russo-americano Start-II, que nunca foi ratificado.
A primeira variante desenvolvida do SS-18 chamada de Variante 1, tinha
um único grande véiculo de reentrada, capaz de levar uma ogiva de 18
megatons ou de até 25 megatons com alcance de até 13.000km.
Os testes inciaram-se em outubro de 1972, tendo sido finalizado os trabalhos em 1973, foram construídos 550 misseis aprox. dessa variante até 1977.
A Segunda variante do SS-18 chamada de variante 2, tinha sistema MIRV com 8 ogivas, tendo cada ogiva até 1.5 megatons de potencia, com alcance de até 11.000km.
Os trabalhos de desenvolvimento inciaram-se em 1973, tendo sido operacionalizado em 1975, foram construídos 500 misseis aprox. dessa variante.
A terceira variante teve seu desenvolvimento iniciado em julho de 1978, tendo sido operacionalizado em 1980, tendo sistema MIRV de múltiplas ogivas, tendo alcance de incríveis 16.000km, tendo sido produzidas 350 misseis aprox.
Os testes inciaram-se em outubro de 1972, tendo sido finalizado os trabalhos em 1973, foram construídos 550 misseis aprox. dessa variante até 1977.
A Segunda variante do SS-18 chamada de variante 2, tinha sistema MIRV com 8 ogivas, tendo cada ogiva até 1.5 megatons de potencia, com alcance de até 11.000km.
Os trabalhos de desenvolvimento inciaram-se em 1973, tendo sido operacionalizado em 1975, foram construídos 500 misseis aprox. dessa variante.
A terceira variante teve seu desenvolvimento iniciado em julho de 1978, tendo sido operacionalizado em 1980, tendo sistema MIRV de múltiplas ogivas, tendo alcance de incríveis 16.000km, tendo sido produzidas 350 misseis aprox.
A Quarta variante do SS-18, teve seu início de desenvolvimento inciado em 1976, tendo sido operacionalizada em 1979, tendo recebido uma série de melhoramentos na avionia embarcada e na eletronica embarcada tornando o missel muito mais preciso e seguro.
O seu alcance foi mantido, mas o número de ogivas do sistema MIRV foi reduzido para 8 ogivas, sendo produzidos 300 misseis aprox.
A Quinta variante, desenvolvida em 1979 e operacionalizada em 1980, tinha capacidade de levar até 14 ogivas em seu sistema MIRV, tendo sido produzidos mais de 120 misseis desse tipo, tendo seu alcance mantido em 16.000km e sendo construídos 250 misseis aprox.
A Sexta variante, chamada de SS-18 “ Voivode”, teve sua precisão aumentada em muito, tendo sido reduzida o número de ogivas múltiplas para 10, cada uma com potencia de até 1 megatom.
Teve seu desenvolvimento inciado em 1979, sendo operacionalizado em 1980, sendo construídos 250 misseis aprox.
Ainda em 1989 foi desenvolvida outra variante do SS-18 “Voivode” que tem a capacidade de levar uma ogiva de até 20 megatons, sendo operacionalizado em 1991.
Uma parte dos SS-18 SATAN em variantes mais antigas serão utlizados para
a exploração comercial que está a cargo da corporação espacial
internacional Kosmotrans, envolvendo as empresas e organizações da
Rússia e da Ucrânia que criaram o foguete R-36 e se responsabilizam pela
sua manutenção.
As Tropas Espaciais começaram os preparativos para o lançamento no segundo trimestre do ano em curso do lançador Dnepr, versão convertida do míssil balístico intercontinental de grande porte R-36M2 Voevoda, ou SS-18 Satan, de acordo com os padrões da OTAN. Prevê-se colocar em órbita ao mesmo tempo 15 satélites do Egito, Arábia Saudita, Rússia e EUA. A data concreta de lançamento será acordada durante a preparação das infra-estruturas terrestres, do foguete e dos satélites propriamente ditos, explicou a Agência Espacial Russa.
As Tropas Espaciais começaram os preparativos para o lançamento no segundo trimestre do ano em curso do lançador Dnepr, versão convertida do míssil balístico intercontinental de grande porte R-36M2 Voevoda, ou SS-18 Satan, de acordo com os padrões da OTAN. Prevê-se colocar em órbita ao mesmo tempo 15 satélites do Egito, Arábia Saudita, Rússia e EUA. A data concreta de lançamento será acordada durante a preparação das infra-estruturas terrestres, do foguete e dos satélites propriamente ditos, explicou a Agência Espacial Russa.
O primeiro R-36M2, na sua versão foguete civil Dnepr levantou vôo do cosmódromo de Baikonur em 1999, seguido por outros três lançamentos, tendo no total sido colocados em órbitas mais de 20 satélites.
"A utilização dos mísseis balísticos intercontinentais fora de serviço para a colocação comercial em órbita de satélites e de outras cargas científicas acabou por se tornar um negócio bastante lucrativo no mercado mundial de lançamentos" - diz o responsável da Agência Federal Espacial, Anatoli Perminov. -
"É de assinalar que se trata de uma vantagem dupla ou mesmo tripla. Livramo-nos dos mísseis em excesso, os quais devem ser liquidados no âmbito do Acordo de Liquidação de Armamentos Ofensivos, aproveitando os resultados de cada lançamento para formar a ideia do estado em que se encontram os mísseis que continuam estar ao serviço. Claro que pela colocação em órbita de cargas úteis faturamos dinheiro, o que permite manter a produção espacial e a infra-estruturas de cosmódromos".
Estes mísseis são 100% seguros, como qualquer arma de combate, e possuem
uma elevada capacidade de carga (até 9 toneladas para colocação em
órbita baixa e de até 3 toneladas para a colocação em órbita alta, ou
seja, de 300-800 km). Quer dizer, pode ser utilizado para o lançamento
de qualquer tipo de satélite. Os custos do lançamento também são baixos.
O míssil foi fabricado ainda na URSS e, por isso, hoje o preço comercial é muito relativo. Os dois primeiros segmentos e os propulsores do míssil não necessitam de qualquer remodelação. No terceiro é modernizado apenas um dos blocos do sistema de comando.
Até há pouco, o Dnepr costumava colocar em órbita simultaneamente vários satélites de classe leve. Agora tem que resolver a tarefa de colocar em órbita artefatos com dimensões de até 5,3 metros de comprimento e 2-3 toneladas de peso. Para garantir o alto nível de segurança, será mantida a carenagem original.
O míssil foi fabricado ainda na URSS e, por isso, hoje o preço comercial é muito relativo. Os dois primeiros segmentos e os propulsores do míssil não necessitam de qualquer remodelação. No terceiro é modernizado apenas um dos blocos do sistema de comando.
Até há pouco, o Dnepr costumava colocar em órbita simultaneamente vários satélites de classe leve. Agora tem que resolver a tarefa de colocar em órbita artefatos com dimensões de até 5,3 metros de comprimento e 2-3 toneladas de peso. Para garantir o alto nível de segurança, será mantida a carenagem original.
Nao é atoa que os EUA nao cutuca a Russia