A Frelimo Eque Fez, A Frelimo Eque Faz
O presente estudo gera a suspeira que a teoria de unidade nacional
propagada no período de luta armada serviu de “escada” para a minoria de
pessoas oriundo da região sul tomarem definitivamente o poder de
decisão dentro da Frelimo. Este discurso permitiu o aparecimento uma
etnia elitista, e esta situação, foi confirmada 1974, aquando da tomada
de posse do governo de transição e o primeiro governo de Moçambique
independente, composta maioritariamente de pessoas proveniente do sul de
Moçambique, e quase todos eles não aprovaram picadas de mosquito,
dormir sem teto, não aprovaram o frio da noite ao relento nem a chuva
sem-abrigo, acima de tudo muito poucas vezes experimentaram o combate
frente a frente com as tropas portuguesas, pelo contrário, ficavam em
Tanzânia em casas luxuosas.
Conforme o livro de Armando Pedro Muiuane , intitulado datas e documentos da Historia da Frelimo, passamos a seguir os membros que fizeram parte do governo e despectivos dados biográficos;
Conforme o livro de Armando Pedro Muiuane , intitulado datas e documentos da Historia da Frelimo, passamos a seguir os membros que fizeram parte do governo e despectivos dados biográficos;
Presidente da Frelimo
Samora Moises Machel, nascido em Gaza, nas planícies férteis do vale de Limpopo, sul de Moçambique, em 29 de Setembro de 1933 ( terra de Mondlane). Chega a Tanzania no 1º semestre de 1963, treinou na Argélia, ocupou o cargo de Filipe Samuel Magaia após o seu assassinato em Outubro de 1966, e vinte anos depois, isto é em 19 de Outubro de 1986 morre num acidente de aviaçao, em Mbuzini, território sul africano.
Primeiro ministro
Joaquim Alberto Chissano, natural do Chibuto, provincia de Gaza, Sul de Moçambique ( terra de Samora e de Mondlane), Nascido em 22 de Outubro de 1939, frequentou a escola primária no Xai-Xai e o Liceu em Lourenço Marques, actual Maputo. Foi o 2º presidente de Moçambique independente, a partir de 1986 a 2004 substituindo Samora Moises Machel, falecido num acidente de viação em Mbuzine a 19 de Outubro de 1986.
Ministro da administraçao interna
Armando Emílio Guebuza, nascido em Morrupula no dia 20 de Janeiro de 1943, os pais são naturais de Lourenço Marques e Gaza (sul de Moçambique), na altura com apenas 31 anos de idade , Fez o ensino primário e liceal em Lourenço Marques, actual Maputo. Em finais de 1965 chega a Tanzania. Em 1966 é membro do Comité Central. 3º Presidente de Moçambique independente de 2004 até a presente data.
Ministro da justiça
Rui Baltazar dos Santos Alves, nasceu em Lourenço Marques, actual Maputo, sul de Moçambique em 24 de Setembro de 1933 Não foi membro efetivo da Frelimo, mas desde de 1970 passou a estabelecer contacto direto com a Frelimo.
Mministro da coordenaçao económica
Mário Fernandes da Graça Machungo, natural de Inhambane, Sul de Moçambique, onde nasceu em 1 de dezembro de 1940.
Em Lourenço Marques foi membro do núcleo dos Estudantes Secundário Africanos.
Ministro da imformaçao
José Óscar Moiteiro, nascido em Loreno Marques conta 32 anos de idade.
Fez os seus Estudos primários na Beira e os secundário em Loreno Marques. Estudos universitários em Portugal e Argélia. Licenciado em Direito.
Ministro da educaçao e cultura
Gideon Ndobe Nasceu a 28 de Agosto de 1938, em Gaza ( terra de Mondlane, Samora e Chissano)
Catividades: Estudou e completou a Escola Primaria e o ensino secundário na Republica da África do Sul, no Transval e no natal em 1957. Completou o curso de professores do liceu em 1959, no Natal. Foi professor liceal durante 1960-1964 na Suazilândia em 1964 militante cativo da FRELIMO. Estudos durante 1965-1970 e curso de planificação organização e Administração da educação na Checoslováquia.
Desde 1971-1974 pertence ao departamento educação e cultura secretario do DEC em 1973 e membro do comente executivo.
Ministro do trabalho
Mariano de Araújo Matsinha. Idade: 36 anos. Nasceu em Casula Tete ( Centro de Moçambique). Numa das entrevista ao jornal Savana disse: Era normal fuzilar na Frelimo.
Fez estudos rudimentares e primário em Casula, Tete, e estudos secundários em Lourenço Marques, actual Maputo, no sul de Moçambique.
A seguir a listagem dos membros que fizeram parte do primeiro governo de Moçambique Independente, conforme o decreto de nomeação abaixo:
Discreto de nomeação nº 1-75 de 1 de julho da Presidência da Republica – nos termos do artigo 54 da constituição e nomeado o Conselho de Ministros da República Popular de Moçambique com composição seguinte:
Marcelino dos Santos, Vice-presidente da FRELIMO, Ministro do Desenvolvimento e planificação económica:
Joaquim Alberto Chissano, membro da Comité Central e do Comité executivo da FRELIMO, Ministro dos Negócios Estrangeiros;
Alberto Joaquim Chipande, membro do Comete Central e do Comité executivo da FRELIMO, Ministro da defesa nacional;
Armando Emílio Guebuza membro de Comité Central e do Comité executivo da FRELIMO, Comissário político nacional, Ministro do interior;
Jorge Rebelo, membro da Comité Central e da Comité executiva da FRELIMO Ministro da Informação.
Mariano Matsinha, Membro do Comité Central da FRELIMO, Ministro do Trabalho:
Sebastiao Marcos Mabote, membro do Comité Central da FRELIMO vice Ministro da defesa Nacional:
Armando Paguem, membro do Comité da FRELIMO Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros;
Jose Óscar Monteiro, membro do Comité executivo da FRELIMO Ministro de Estado na presidência
Joaquim Ribeiro de Carvalho, membro do Comité executivo da FRELIMO Ministro da Agricultura;
Daniel Saul Mbanze, membro da Comité executivo da FRELIMO Vice-Ministro do interior;
Graça Simbine, Ministro da Educação e Cultura;
Helder Fernando Brigido Martins, Ministro da Saúde:
Mario da Graça Machungo, ministro da Indústria e Comércio;
José Luís Cabaço, Ministro dos Transportes e Comunicações;
Rui Baltazar dos Santos Alves, Ministro da justiça.
Julio Zamith Carilho, Ministro das Obras Públicas e Habitações,
Salomão Manguambe, ministro das finanças;
Sebastião Marcos Mabote Vice-ministro de Defesa Nacional exercera cumulativamente as funções de chefe de Estado -Maior-Geral das forças Popular de Libertação de Moçambique.
Dos nomes acima referenciados que ocuparam pastas de ministros, somente dois nomeadamente Alberto Joaquim Chipande, pertencente a etnia Makonde, natural de Cabo Delgado região norte de Moçambique e Mariano Matsinhe, nascido em Tete, centro de Moçambique.
Conclusao
Antes da presença portuguesa ou mesmo do inicio de colonizaçao portuguesa, existiam neste espaço que hoje se chama Moçambique varios Estados e Reinos, e cada estado e ou reino tinha a sua lingua, sua propria cultura, seu proprio territorio, seu proprio povo, sua tradiçao sua propria religiao, em alguns casos seu proprio deus, e acima de tudo eram estados e ou reinos rivais, pois em todo momento verificavam –se conflitos e ou guerras entre sí, e pelo menos cada um tentava defender o seu territorio dos ataques conta os estados e reinos rivais.
Foi na base desta senda que foram fundados varios movimentos de luta contra a dominaçao estrangeira portuguesa para defenderem a sua soberania,
Nos anos sessenta formam-se a MANU, a UDENAMO e a UNAMI, sendo a MANU com objectivo de libertar as regioes que hoje fazem parte das provincias de Cabo Delgado e uma parte da actual provincia de Niassa isto na regiao Norte, enquanto que a UDENAMO e a UNAMI pretendiam a independecia das provincias centrais de Sofala, Manica e Tete.
Supreendentemente na zona sul nao houve nenhum movimento organizado que teve exito na luta contra a dominaçao portuguesa neste periodo.
Foram esses movimentos que fundaram a Frelimo, e curiosamente os seus lideres nem sao mencionados no ensino da Historia oficial de Moçambique e por ironia do destino foram assassinados.
Infelizmente, a liderança do novo movimento criado em Junho de 1962 ( FRELIMO ) è quase na totalidade das pessoas proviniente da regiao sul de Moçambique.
Mesmo os dirigentes de Moçambique independente, mais de noventa porcento, a partir de presidente, Ministros, governadores, administradores, chefes de posto incluindo os chefes das lojas de povo criados na era samoriana, vinham da regiao sul.
Os proviniente da regiao centro e norte foram consideradas de traidores, reaccionarios e contra revolucionarios.
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