sexta-feira, 3 de julho de 2015

Nao confie no Tor

Não confie mais no navegador Tor pois você vai se Foder

A deep web é um espaço em que usuários podem falar o que der na telha, sem medo, graças ao anonimato garantido por ferramentas como o navegador Tor. 

Ser um ciber-criminoso é difícil. Quando você atinge certo nível de notoriedade, um monte de agências de segurança com fundos o suficiente pode estar na sua cola. Alguns podem pensar que o poder de uma tecnologia de anonimato e cripto grafia como o Tor pode ser o bastante para dar uma segurada nos tiras. Mas eles estão errados.

O veterano da Deep Web Nachash deu nos alguns concelhos acerca do assunto.

 Como consegui não ser derrubado, sou um dos poucos qualificados a instruir outras pessoas à respeito de serviços ocultos e segurança, simplesmente porque tenho mais experiência real na operação destes serviços [sites da deep web] que o usuário médio do Tor, escreveu Nachash.

 Se você confia somente no Tor para se proteger, você vai se foder e gente como eu rirá de você.

Primeira dica é não misturar sua identidade da deep web com a sua verdadeira. Não trabalhe “do porão de sua mãe ou qualquer lugar associado normalmente com você” e “não fale sobre os mesmos assuntos usando diversas identidades e tome medidas para alterar a forma como você escreve”, diz Nachash.
A prática de manter identidades separadas é conhecida como “compartimentação”, e é onde muitas vezes os ciber-criminosos falham. O suposto criador do Silk Road 2 preso como parte da Operation Onymous registrou o servidor do site com seu email pessoal. Isto é semelhante ao erro cometido por Ross Ulbrich, o recém-condenado dono do primeiro Silk Road: ele assinou uma mensagem que fazia propaganda do site com uma conta do Gmail que incluía seu nome verdadeiro.

Em seguida, Nachash escreve, “Nunca mantenha registros de qualquer comunicação. Se você for pego e tiver logs de conversas, os tiras os usarão para prender outras pessoas”. É provável que estes registros, caso sejam incriminadores, sejam usados contra você. Isto foi exatamente o que aconteceu com Ulbrich: haviam registros de muitos chats entre ele e seus parceiros armazenados em seu notebook, e além disso, ele tinha um diário de suas atividades ilegais.

Ao utilizar chats, tente deixar rastros de desinformação, continua Nachash. “Caso você seja pegando conversa fiada, certifique-se de incluir dados falsos sobre si mesmo e sua vida”. Isso para que não seja possível traçar um perfil seu que ajudaria a lhe encontrar.
Este foi um conselho que o hacktivista Jeremy Hammond não seguiu: ao falar com “Sabu”, um integrante do grupo hacker LulzSec, que nesta altura trabalhava como informante do FBI, Hammond deu indícios de seu estilo de vida, como por exemplo o fato de que costumava reviravar lixeiros. Registros indicam que isto ajudou o FBI a capturá-lo.

Mesmo que você chegue a esse ponto, e comece a ganhar grana na deep web, não deve sair por aí ostentando seu dinheiro. “Levar uma vida que está além das suas possibilidades é um alerta que leva a investigações financeiras e por fraude”, escreve Nachash.
Resumindo, “se você confia somente no Tor para se proteger, você vai se foder e gente como eu rirá de você”.
Ou, em outras palavras, a tecnologia não é algo à prova de falhas: se você quer seguir online sem revelar sua identidade, tem que separar por completo suas múltiplas vidas, e seguir uma série de outras regras não-técnicas. Se você não fizer isso, vai ser pego, não importa debaixo de quanta cripto grafia você esteja.

                                                    E VOCÊ SOMENTE USA O TOR?
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