terça-feira, 8 de março de 2016

A Resposta De Dhlakama

O Líder Da Renamo Responde Ao Presidente  Filipinho Jacinto Nyusi


Uma nova tentativa ao inicio do dialogo
A resposta diz sim ao diálogo, mas exige a resposta à carta que a Renamo enviou, em finais do ano passado, ao gabinete de Filipe Nyusi
Tal como escreveu o media FAX na edição desta segunda-feira, o Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, efetivamente respondeu ao interesse manifestado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi. Segundo se sabe, Filipe Nyusi encaminhou, no dia 4 de Março corrente, um expediente onde informava da necessidade de se retomar o diálogo político, isto no âmbito da busca de caminhos para devolver a paz e estabilidade no país. Na carta, Filipe Nyusi informava ter constituído uma equipa que se iria responsabilizar pela criação de condições para a efetivação do encontro ao mais alto nível e, por esta via, pedia que a Renamo também formasse e indicasse uma equipa que pudesse, junto da equipa do governo, criar condições para a realização do chamado encontro ao mais alto nível.
Tendo em conta a urgência, Afonso Dhlakama respondeu à missiva do PR em menos de três dias. A carta foi enviada no dia 4 (sexta-feira) e ontem (segunda-feira), já uma resposta estava a ser depositada no gabinete do Presidente da República.

 
A resposta de Afonso Dhlakama, que agradece e reitera (também) disponibilidade para o diálogo, refere que o desiderato só se poderá concretizar mediante a resposta do expediente, apresentado, também em carta, pelo gabinete de Afonso Dhlakama. A Renamo, recorde-se, submeteu em finais do ano passado, uma proposta de indicação de nova equipa negocial para a retomada do diálogo político.


Entretanto, passados cerca de cinco meses, a referida carta ainda não tem qualquer resposta, realidade que tem estado a indignar as hostes da Renamo e, não só.
De forma mais concreta, refere a resposta assinada por Augusto Mateus, chefe do gabinete do Presidente da Renamo, que o governo aceite publicamente a credenciação dos mediadores já indicados, nomeadamente, a igreja católica, o presidente sul-africano e a União Europeia.
“A Renamo propõe que o governo aceite publicamente a credenciação destes mediadores, como forma de mostrar ao povo moçambicano e ao mundo em geral o seu comprometimento com a paz e reconciliação nacional” – refere a carta assinada por Augusto Mateus, chefe do gabinete e incumbido por Afonso Dhlakama para exarar o documento em resposta à preocupação do PR.
A nota deixa claro que só depois da credenciação dos mediadores, é que a Renamo vai indigitar a lista dos membros que se vão juntar aos membros do governo moçambicano.
A necessidade de indicação e confirmação da equipa negocial antes de se avançar com a lista dos membros da Renamo visa, segundo este partido, evitar que o encontro ao mais alto nível seja simplesmente para fazer mais uma fotografia para a prosperidade, “tal como aconteceu em encontros anteriores”.
Na resposta, a Renamo não toca, em nenhuma linha, a questão da governação autónoma provincial, que tinha publicamente sido anunciada por Dhlakama como condição para se retomar o diálogo político. A omissão deste condicionalismo é visto com bons olhos, no sentido de que mais natural uma barreira do diálogo foi removida

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